Um Olhar Crítico e Urgente Sobre os Acontecimentos em Brasília.
Escrito por Bx.
Os recentes ataques em Brasília, em frente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), são mais que manifestações de um descontentamento; são atos que ameaçam a integridade das instituições e ferem a democracia. Como acadêmico de Direito, testemunhar tais cenas é algo que atinge profundamente o âmago de quem valoriza a justiça e o Estado de Direito. Independentemente de ideologias políticas, não é uma questão de ser de esquerda ou direita, mas de refletir sobre os limites que se rompem quando as divergências tornam-se extremas, estou certo que oque este senhor fez, não representa a Direita e não representa a Esquerda, mais sim representa talvez doentes mentais que estão infiltrados em todos os partidos políticos, e precisam ser identificados e interditados.
A que ponto estamos dispostos a chegar? Matar? Destruir o que foi construído com o suor de gerações?
É crucial questionar quantos indivíduos em estado de descompensação mental encontram-se soltos na sociedade, necessitando urgentemente de intervenção. Quando um extremismo qualquer se converte em violência, é um sinal claro de que medidas mais rigorosas precisam ser tomadas, incluindo o tratamento psiquiátrico compulsório para aqueles que representam perigo não só para si mesmos, mas para o bem comum.
Manifestações políticas, de fé ou de opinião são pilares da nossa democracia. No entanto, quando ultrapassam os limites do respeito mútuo e do bem-estar coletivo, tornam-se perigosas e inaceitáveis. O Judiciário, enquanto guardião das leis, precisa agir com firmeza e imparcialidade para proteger o Estado de Direito. Se os ataques às instituições se intensificam e não são enfrentados com seriedade, qual será o futuro dos juristas no Brasil? Como advogados poderão exercer sua profissão sem temer represálias ou violência, especialmente os criminalistas, que já enfrentam riscos diários e preconceitos, devido à falta de compreensão pública sobre a relevância de sua função na sociedade?
O Judiciário brasileiro deve agir com presteza na análise dos casos de janeiro. Separar os verdadeiros culpados daqueles que foram manipulados é uma questão de justiça. Entre os manifestantes, havia idosas que, com fé genuína, acreditavam estar "orando pelo Brasil" e foram usadas como massa de manobra. Hoje, essas pessoas sofrem, enquanto políticos responsáveis por grandes escândalos de corrupção ainda estão em liberdade.
A solução não passa pelo desejo de vingança, mas pela promoção de uma justiça justa e rápida. O extremismo político, jamais será o caminho para o bem comum. Amar verdadeiramente a nação implica em desejar o progresso, respeitar as instituições e lutar por mudanças de forma pacífica. É um dever de todos os brasileiros, independentemente de quem esteja no poder, pensar coletivamente e trabalhar por um país mais justo e equilibrado. Afinal, a destruição só leva a mais sofrimento, e o caminho para a prosperidade é, necessariamente, trilhado pelo respeito às leis e ao próximo.
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